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Justiceiro (Marvel Comics) - Justiça Com as Próprias Mãos letra


A polícia e os jornais relataram
A morte de Maria Castle e seus dois filhos
Em um tiroteio ocorrido no Central Park em Nova York
Imediatamente após a chacina ao encontrar os corpos
O homem retoma a consciência
O único sobrevivente da família, Frank Castle

Após acordar de um pesadelo
Vejo que essas imagens são reais
O barulho do tiro ecoa na mente
Meu filho desesperado gritando: Pai!
Tudo fica escuro de repente
E toda minha força se esvai
Minha mulher, meu filho e minha filha
Aqui já não estão mais!

Não consigo acreditar
Todos que eu amei foram assassinados
Tudo que eu quero nesse momento
É que os filhos da puta sejam condenados!
Mas infelizmente tudo vai abaixo
E o meu testemunho não vale de nada
O sistema é imundo, arquiva o caso
Como se tudo fosse uma piada!
Vasculhando as metralhas
Encontro um amigo pronto e carregado pra trazer o fim
Cansei dessa merda, me despeço desse mundo tão horrível, ruim!
Maria, me desculpe, não restou mais nada
Logo eu te encontro lá do outro lado
Você sabe o quanto eu te amo e o para sempre, hoje, vai ser eternizado
Pow! Pow!

Frank Castle está morto, deixou de existir no incêndio
No entanto, a notícia não chegou até ao corpo
Ele continua se movendo
Se a lei é incapaz de agir, trarei punição como um justiceiro
Sem erros, sem falhas, camuflado e armado
Farei justiça, só que do meu jeito

Fogo!
Vocês vão morrer!
É bala no crânio desses arrombados
Tiro de doze, click, clack, boom!
Puxei o pino e joguei a granada
Só no pente fino, não sobra nenhum
Confusão gerada, zero resistência, com foco na cara desse animal!
Não importa o uniforme, todos são soldados e hoje será o seu funeral!
Vou esfregar cada um desses vermes no chão
Justiça vaga na caveira
Justiça com as próprias mãos!

Eu não tenho nada a perder
Tudo que era importante não existe mais
Se querem minha morte, então venha pra guerra
Porque pra me parar, nem o Diabo é capaz!

Como um fuzileiro eu servi o país
Um herói de guerra, sou bom no que faço
Camuflagem, combate, apto ao dever
Caçar e executar cada um dos soldados
Não tô fazendo isso por vingança, sentimentos já foram eliminados
Busco apenas fazer a justiça, não ligo pra nada, nem pro seu pecado
Colete balístico, 40, 38 no pente, fuzil engatilhado
Várias dinamites, C4, granadas
Sua vida, sua alma tomei de assalto
Aramado até às bolas, caveira no peito, focado no abate, acha que é pouco
Se eu julgo o errado, o errado evapora, bandido bom é bandido morto!
Eu vi sua cara detrás do batente e eu varo as paredes finas com um tiro
É só rajada calculada, acabou as balas, calmaria e zero vacilo
Peguei o contato, dois no corredor, descarrego o pente, ninguém vai escapar!
Vocês mexeram com quem estava quieto e o Anjo do Inferno veio 'pra' cobrar!

Me perdoe, Maria, por ser tão cruel
Sempre me perguntei por que eu não morri
Talvez essa seja a minha punição, viver na solidão
Triste, amargo, infeliz
Se esse é o destino ao qual estou preso
Vou seguir em frente, cumprir minha missão
Nas ruas sombrias sou o justiceiro
E a caveira no peito é minha religião!

Fogo!
Vocês vão morrer!
É bala no crânio desses arrombados
Tiro de doze; click, clack, boom!
Puxei o pino e joguei a granada
Só no pente fino, não sobra nenhum
Confusão gerada, zero resistência, com foco na cara desse animal!
Não importa o uniforme, todos são soldados e hoje será o seu funeral!
Vou esfregar cada um desses vermes no chão
Justiça vaga na caveira
Justiça com as próprias mãos!

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